Dos 1.781 voos programados pela companhia aérea alemã Lufthansa para hoje, 983 foram cancelados. Este é o resultado da maior greve da história da companhia, que começou às 0h desta sexta-feira, dia 7, em todas as bases onde a empresa opera, e durará 24 horas. Com a paralisação, a Lufthansa terá dois terços de seus voos cancelados e afetará cerca de 100 mil passageiros.
A greve foi aderida por 18 mil tripulantes de cabine da empresa, que tenta cortar despesas em virtude do baixo preço das concorrentes e da alta dos combustíveis. Presidente da companhia, Christoph Franz afirmou que a greve é “desproporcional”.
Os passageiros prejudicados com o cancelamento dos voos puderam realizar o trajeto de trem ou pela companhia Air Berlim, segunda maior da Alemanha. Segundo um porta-voz da Lufthansa, cerca de 600 voos realizados pelas filiais da companhia não serão afetados. Germanwings, Austrian Airlines e Swiss são algumas das empresas do grupo.
Até agora, companhia e trabalhadores se mostram irredutíveis quanto à tentativa de um acordo. Sindicato do setor, o Ufo revelou que a greve só será cancelado caso a companhia aceite a intervenção de um mediador externo, o que ainda não foi realizado. A greve havia sido iniciada na última sexta-feira, dia 31, no aeroporto de Frankfurt, e prosseguiu para os aeroportos de Berlim e Munique.
O anúncio de greve foi feito há nove dias, data em que as negociações que estavam sendo realizadas fracassaram. Com três anos de congelamento salarial, o Ufo quer um aumento de 5% e deseja que a Lufthansa não contrate funcionários externos.
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