Considerado o maior sítio arqueológico do País, o Parque Nacional da Serra da Capivara está em crise. O sítio localizado no Piauí, abriga pinturas rupestres de 10 mil anos e é classificado como Patrimônio Cultural da Humanidade. Mesmo com tamanha relevância, o parque vive sua pior crise, que impede a conservação do local, como demonstram as marcas de tiro, feitas por caçadores, nas pinturas.
Segundo matéria da Folha de São Paulo, nesta semana funcionários foram dispensados por falta de dinheiro. Duas das entradas estão fechadas e o dinheiro de entrada não está sendo cobrado devido à ausência de funcionários. Em entrevista ao Jornal, a arqueóloga Niède Guidon, idealizadora do parque, afirmou que a instituição está com as contas zeradas, não tendo dinheiro nem para pagar os impostos.
O parque contém a maior quantidade de pinturas rupestres do mundo. Estudos científicos confirmam que a Serra da Capivara foi densamente povoada em períodos pré–históricos. Os artefatos encontrados apresentam vestígios do homem há 50.000 anos, os mais antigos registros na América. Leia também matéria especial da Brasileiros sobre o sítio arqueológico Teotônio, em Rondônia.
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