Mais dois prêmios

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Mais um bom motivo para a revista Brasileiros comemorar neste fim de 2013. Após ganhar o Herzog e o Esso – que teve cerimônia de entrega nesta quarta-feira, dia 4, no Rio – vencemos em duas categorias na 30ª edição do Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil/Rio Grande do Sul junto à Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (ARFOC/RS) e à Regional Latino-americana da União Internacional dos Trabalhadores na Alimentação (UITA).

A reportagem O primeiro voo do Condor, de Wagner William, vencedora do Herzog na categoria Revista, foi agora uma das ganhadoras na premiação Hors Concours do prêmio gaúcho. Já a reportagem Quando meninos são fichados como terroristas, da série Filhos do Brasil (vencedora do Esso), de Luiza Villaméa, ficou em 1º lugar na Categoria Especial – criada para esta edição com o título 30 Anos em Busca da Verdade e Justiça.

Segundo os organizadores, “a premiação tem como objetivo valorizar as matérias jornalísticas mais relevantes em torno da defesa dos direitos fundamentais e da dignidade da pessoa humana”. A cerimônia de entrega sempre é realizada no dia 10 de dezembro, data da promulgação, pela Organização das Nações Unidas, da Declaração Universal dos Direitos do Homem. 

Luiza Villaméa na cerimônia de entrega do Prêmio Esso de Jornalismo 2013, nesta quarta-feira, dia 4, no Rio
Luiza Villaméa na cerimônia de entrega do Prêmio Esso de Jornalismo 2013, nesta quarta-feira, dia 4, no Rio. Foto: Hélio Campos Mello

Grandes reportagens

Quando meninos são fichados como terroristas, de Villaméa, foi a primeira matéria da série Filhos do Brasil, que  investiga o impacto da ditadura militar na vida de crianças e adolescentes. Ela foi capa da edição 68, e trouxe à tona a história de Ernesto, Zuleide, Luis Carlos e Samuel, todos presos durante o regime militar por serem considerados subversivos. O mais velho deles não tinha nem 10 anos de idade.

O primeiro voo do Condor, de Wagner William, reportagem de capa da edição 65, narra como, em dezembro de 1970, o coronel brasileiro Jefferson Cardim de Alencar Osório, foi sequestrado, preso e torturado em Buenos Aires por policiais argentinos. Por revelar o primeiro ato da Operação Condor, a reportagem teve grande repercussão, tanto que em fevereiro deste ano a Comissão da Verdade ouviu Jeffinho, filho mais novo do coronel, num depoimento que durou cinco horas.

 


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