A ONU escolheu o dia 22 de março como o Dia Mundial da Água e fez isso como alerta para o risco de que, no futuro, ela acabe. O alarme soou em 1992 e desde então se discute como poupar o chamado líquido precioso. Nesse dia, a Organização das Nações Unidas divulgou um documento, a Declaração Universal dos Direitos da Água, com dez artigos. O primeiro deles diz o seguinte: “A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos”.
Apesar de dois terços da Terra ser líquido, muito pouco disso é potável. Os seis bilhões de habitantes do planeta têm só cerca de 0,007% à sua disposição para consumo e há tempos que estamos, com grande persistência, despejando lixo em rios, represas e lagos e utilizando a água como se ela fosse infinita.
A mesma ONU já havia escolhido anos antes, em 1975, também no mês de março – dia 8 -, o Dia Internacional da Mulher. Era também um alerta. No caso, as barbaridades cometidas contra as mulheres. O alerta valeu em termos, tanto que, mais tarde no Brasil, teve de ser criado outro mecanismo de proteção às mulheres: a Lei Maria da Penha, referência à biofarmacêutica vítima do próprio marido.
Em nossa capa deste mês de março, mês da água e das mulheres, está Gisele Bündchen, exemplo de brasileira. Ela é a fundadora do Projeto Água Limpa.
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