Dez operadoras de planos de saúde foram suspendidas por médicos do Estado de São Paulo nessa sexta-feira (14), em protesto contra os valores repassados sem o reajuste de acordo com a inflação nesses últimos anos.
Segundo a Associação Paulista de Medicina (APM), a paralisação de protesto ocorrerá por 24 horas e irá afetar apenas as consultas eletivas, os atendimentos de urgência e emergência aos usuários. As cirurgias marcadas para este dia também não serão suspensas.
De acordo com a APM, a lista inclui os planos de saúde Transmontano, Green Line, Classes Laboriosas, Economus, Cruz Azul Saúde, Ameplan Assimédica, CET que atende aos funcionários da Companhia de Engenharia de Tráfego), Correios (dos empregados dos Correios no Estado), Intermédica e Notredame.
Em nota oficial no site da associação, o motivo da paralisação é fazer com que as operadoras se movam e ofereçam melhores remunerações aos profissionais que atendem convênios médicos.
“Buscamos uma relação amistosa com os planos de saúde, o que não é um trabalho fácil, mas que tem apresentado avanços nos últimos três anos. Elas alegam que os hospitais e laboratórios levam grande parte do montante destinado aos prestadores, sobrando apenas entre 5% e 6% para os médicos, e que a Judicialização da Saúde também vem aumentando os custos, mas mesmo assim temos conseguido negociar”, informa Marun David Cury, 2º diretor de Patrimônio e Finanças da APM.
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