Médicos públicos federais farão paralisação nesta terça-feira

Médicos públicos federais paralisarão suas atividades nesta terça-feira, dia 12, em protesto contra a Medida Provisória 568, relacionada à remuneração da jornada de trabalho dos profissionais da área de saúdade. Segundo a MP, os médicos, que atualmente cumprem jornada semanal de 20 horas em serviço público, terão que cumprir 40 horas ao ingressar na carreira para receber a mesma quantia.

Segundo a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), a medida significará uma redução de 50% dos vencimentos da categoria, além de desconfigurar a jornada de trabalho dos profissionais. Segundo o orgão, 42 mil médicos vinculados ao Ministério da Saúde em todo o país serão atingidos pela nova regra, além de 7 mil vinculados ao Ministério da Educação.

Com a paralisação, os médicos pretendem pressionar os parlamentares a vetarem a MP, além de iniciar movimentos para uma primeira greve geral de médicos servidores federais em todo o Brasil. Segundo veiculado pelo portal Terra, a Fenam pretende organizar protestos em todo o país de acordo com cada sindicato regional. Em São Paulo, 5 mil balões pretos serão soltos em sinal de luto. Uma assembleia também pode implementar greve geral por tempo indeterminado no país.

Já em Brasília, os médicos realizarão um ato público em frente ao Hospital Universitário da cidade. No Rio de Janeiro, o ato público será realizado em frente ao Hospital Bom Sucesso, com assembleia geral no final do dia. O Paraná também estará engajado na paralisação. Em Curitiba, a assembleia será realizada no Hospital de Clínicas. Posteriormente, os profissionais sairão em passeata até o prédio da Universidade Federal do Paraná.

Santa Catarina, Maranhão, Rio Grande do Sul, Sergipe, Piauí, Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará, Pará, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Acre também terão manifestações em favor da causa.


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