Foto Divulgação
Nesta terça-feira, dia 17, foi inaugurado o memorial em homenagem às 199 vítimas do acidente com o Airbus 320 da TAM que aconteceu em 2007 em frente ao aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.
A cerimônia de inauguração ocorrereu às 18h45 após uma missa em memória das vítimas. Às 18h51, hora exata do acidente houve um minuto de silêncio. O evento contou com a presença do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), além de familiares e amigos das vítimas.
A praça que abriga o Memorial 17 de Julho tem espaço de convivência e um espelho d’água com os nomes de todas as vítimas distribuídos em 8.318 m². No espaço também está preservada a amoreira que resistiu à tragédia e é um dos principais símbolos do acidente.
De acordo com o presidente da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAMJJ3054 (Afavitam), Dario Scott, que perdeu a filha de 14 anos no acidente, o memorial fará com que as pessoas nunca se esqueçam do acidente. Do memorial, Dario destaca a preservação da amoreira como um símbolo da vida em meio à tragédia. “Aquele lugar é um solo sagrado. A árvore que sobreviveu tem um significado de vida e de resistência de como superar esta tragédia”, disse.
Acidente
No dia 17 de julho de 2007, há exatos 5 anos, o Airbus 320 que levava o voo da TAM JJ3054 proveniente de Porto Alegre, chocou-se com um depósito da mesma companhia ao não conseguir frear na aterrisagem no aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo. No acidente, morreram todas as 199 pessoas a bordo entre passageiros e a tripulação.
Processo
No processo criminal que apura o acidente, três pessoas são responsabilizadas: a ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu, o ex-vice-presidente de Operações da TAM Alberto Fajerman e o ex-diretor de Segurança de Voo da TAM Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro. O processo corre em primeira instância no Tribunal Regional Federal de São Paulo.
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