Em comunicado oficial, o governo golpista de Honduras, encabeçado pelo empresário Roberto Micheletti, voltou atrás e decidiu “convidar uma comissão precursora de funcionários da OEA para visitar Honduras a partir da próxima sexta-feira, 2 de outubro”.
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Além disso “convida a Comissão de Chanceleres do Continente Americano e aos funcionários que desejem acompanhá-los a visitar Honduras na quarta-feira, dia 7 de outubro”.
Pouco antes do comunicado, Micheletti justificou a detenção e expulsão de membros da OEA, domingo último, de forma dura e arrogante:
“Honduras é soberano para decidir quem entra no país e quem não entra.”
Cinco funcionários da OEA foram detidos no aeroporto de Tegucigalpa durante seis horas e quatro foram expulsos.
Falando ao site da Brasileiros da embaixada do Brasil em Tegucigalpa, o ministro conselheiro Francisco Catunda confirmou os dois encontros, mas afirmou que não está confirmada presença de um representante dos Estados Unidos.
Ele disse que a situação continua muito tensa e indefinida. “Somente depois desses dois encontros, vamos ter um quadro mais claro da situação, mas não há motivo para otimismo neste momento”.
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