O Ministério da Saúde pretende reduzir filas para a realização de cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, a pasta anunciou nesta segunda-feira, dia 2, o investimento de R$ 650 milhões para Estados e municípios. O valor é quase o dobro do investido no ano passado, R$ 350 milhões.
“Estamos dando um importante passo para reduzir o tempo de espera do paciente. Além disso, estamos inovando ao priorizar os municípios com populações de extrema pobreza, que necessitam de maior atenção por parte do governo”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
As cirurgias eletivas são aquelas que não têm caráter de urgência, pois o paciente não tem risco de morte e não está em sofrimento intenso, mas são necessárias para a manutenção da saúde.
“O aumento no repasse de recursos visa estimular a realização de cirurgias. No ano passado, instituímos a política para garantir a antecipação dos recursos aos Estados e municípios para que eles pudessem contratar um número maior de serviços para a realização de mutirões”, destacou o ministro.
De acordo com o SUS, em uma década, houve um aumento de 1.135% neste tipo de procedimentos. Em 2001, o Sistema pagou pela realização de 28 mil cirurgias e em 2011, foram 345.834.
As diretrizes e recursos por Estado foram estabelecidos pela Portaria n° 1.340 que foi publicada nesta segunda no Diário Oficial da União.
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