O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou hoje (11) que acredita que a aprovação da Lei da Maconha no Uruguai não vá impactar o sistema de saúde do Brasil, seja por eventual entrada da droga pela fronteira ou pela ida de brasileiros ao país vizinho em busca do produto.
Padilha lembrou que a legislação brasileira não criminaliza mais o usuário de drogas, mas evitou avaliar a medida adotada pelo Uruguai. Para ele, a prioridade do Brasil nesse setor é a reestruturação da rede de saúde, incluindo esforços das três esferas de governo para garantir atendimento adequado tanto aos usuários de drogas, sobretudo o crack, quanto às suas famílias.
O ministro também destacou que uma pesquisa feita pela pasta com médicos participantes do Programa de Valorização do Profissional na Atenção Básica (Provab) mostrou que a maioria considera ter deficiência em atendimento a usuários de drogas na sua formação acadêmica.
Da mesma forma, José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, também evitou a polêmica em torno do assunto. Segundo ele, não serão necessárias novas medidas para garantir a segurança na fronteira do Brasil com o Uruguai, que se tornou hoje o primeiro país do mundo a legalizar e regulamentar a produção, venda e o consumo da maconha.
(Com informações da Agência Brasil)
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