Pedro Rocha, ídolo do São Paulo e da seleção uruguaia, morreu nesta segunda-feira, aos 70 anos, na sua casa na capital paulistana. Ele sofria de uma doença cerebral degenerativa e passou por uma internação na Santa Casa de Misericórdia. Um dos maiores nomes da história do Tricolor, o ex-meio-campista completaria 71 anos de idade nesta terça-feira (3).
El Verdugo, como era conhecido, chegou ao São Paulo em 1971, com 28 anos, e brilhou com a camisa do Tricolor até seus 34, atuando em 393 jogos e balançando as redes 119 vezes. Nesse período, conquistou um Campeonato Brasileiro, em 1977, e dois Paulistas, em 1971 e em 1975.
Em nota oficial, o Tricolor Paulista lamentou a morte de um dos maiores jogadores de sua história: “O São Paulo Futebol Clube comunica com o mais profundo pesar e saudade o falecimento de seu eterno craque Pedro Rocha, El Verdugo, em São Paulo, na noite da última segunda-feira (2). Um dos maiores nomes da história do Tricolor. (…)A mágica e a mística de Pedro Rocha estarão para sempre nas páginas de ouro da trajetória do São Paulo Futebol Clube, que se solidariza com a família, amigos e admiradores deste notável gênio da bola neste momento de dor e saudade”.
O meia-atacante foi o único uruguaio a jogar quatro Copas do Mundo, entre 1962 e 1974, e tinha a admiração do maior de todos, Pelé, que considerava o uruguaio um dos cinco maiores jogadores de sua geração.
Foi ídolo também no Peñarol, onde atuou em 159 jogos e marcou 81 gols, conquistou oito títulos uruguaios, três Libertadores e dois Mundiais de Clube. Pela seleção uruguaia, Rocha disputou 52 partidas e balançou 17 vezes as redes.
Após a aposentadoria, Pedro Rocha se tornou treinador e comandou 17 clubes no total. O principal foi o Internacional, numa breve passagem em 1996. Também passou por Coritiba, Portuguesa e Guarani. Seu último trabalho na função de técnico foi em 2009, no Uberaba, em Minas Gerais.
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