Mudança. Nos EUA e no mundo

Change. Mudança, em português. A palavra mais usada na campanha para a presidência dos Estados Unidos.
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De um lado, Barack Obama, democrata. “Change. We can believe in” (Mudança. Nós podemos acreditar). O lema central de sua campanha, antes mesmo de confirmado para ser o candidato do partido. No Youtube, há vídeos de Obama associados à mudança. Um deles, com o hino de Bob Dylan, “The times they are a changin”, que fala sobre as transformações do mundo e, principalmente, dos EUA nos anos 60.

Do outro, John McCain, republicano. Ao contrário do adversário, que teve de passar por uma rival de peso nas primárias democratas (Hillary Clinton, ex-primeira dama), McCain já é o escolhido pelos republicanos há tempos. No entanto, somente na noite de quinta-feira, quando foi referendado como candidato do partido, ele falou em mudança. “Eu também quero mudança”, afirmou, na convenção republicana, em St. Pauls, Minnesota, praticamente tomando emprestado o termo central da campanha de Obama.

Os oito anos de George W. Bush na Casa Branca deixaram marcas fortes de conservadorismo na política norte-americana. Foram tantas medidas retrógradas que o próprio McCain, candidato da situação, parece mais um adversário de Bush. E parece fazer questão de mostrar a oposição ao atual presidente.

Os Neocons, principais pensadores do governo de Bush desde sua primeira e polêmica eleição, em 2000, devem olhar para os novos tempos com temor.

O mundo, ao contrário, espera a mudança, o novo. Seja qual for o escolhido no dia 4 de novembro.


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