Nada para comemorar…

Em 19 de agosto de 2006, o biólogo Pedro Davison, com então 25 anos de idade, foi atropelado quando circulava com sua bicicleta pela Faixa Presidencial, no Eixão do Lazer, em Brasília. O atropelador, o contador Leonardo Luiz da Costa, estava com sua carta de motorista vencida e bêbado. Pedro morreu. Leonardo fugiu.

 O assassino foi condenado apenas em 2012 e foi considerado culpado da acusação de homicídio doloso, quando existe a intenção, já que dirigia alcoolizado e invadiu área exclusiva para pedestres e ciclistas. Teve que pagar R$ 150 mil para a família, além de mais R$ 970,47 mensais até a filha de Pedro completar a idade que ele tinha quando morreu, 25 anos. Leonardo também foi condenado a 6 anos de prisão, porém, cumpre a pena em liberdade.

Desde 2008, por conta do triste episódio, em 19 de agosto se comemora o Dia do Ciclista no Brasil. Na verdade, “comemorar” não é exatamente o termo que serviria para se definir o sentimento de hoje… talvez, “conscientizar” se adequaria melhor. Hoje é preciso lembrar que o ciclista é sim parte integrante do trânsito urbano e que seu espaço precisa ser respeitado. 

Segundo dados do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), onde morreu Pedro Davison, lá, entre 2000 e junho de 2013, 639 ciclistas morreram no trânsito, um número tristemente elevado que precisa baixar.

                                   Homenagem para Pedro Davison no Eixão do Lazer


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