Acabo de ver mais um jogo do Brasileirão com a odiosa bola marrom claro, tom que resulta da mistura de marrom, preto, branco e amarelo quando o objeto está em movimento. Na pré-história do futebol, somente os jogos noturnos usavam bola branca; de dia, jogava-se com uma horrorosa bola marrom, de capotão que se confundia com o gramado verde, seja ao vivo, seja pela tevê, que era em branco-e-preto.
Um dia, um cara de cabeça boa percebeu que a bola branca dá o melhor contraste tanto de noite quanto de dia, ao vivo ou na tevê. Nenhuma cor fica tão descolada do verde do gramado quanto o branco, sendo que o mais importante do jogo é a bola ser facilmente identificável, tanto pelos jogadores quanto por quem assiste. Estava tudo bem assim quando, de repente, neste ano, voltou a bola marrom! No Brasileirão. Estou desconfiado que esta também será a bola da Copa do Mundo 2014. Espero que não. O pior é que não vejo nem ouço nenhum comentarista nem torcedor reclamar dessa bola pavorosa, que tem padrão de bola de plástico de praia. Ainda bem que, ao menos na Série B, a bola branca é a tal.
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