“O novato pode até zombar de veteranos com a bola nos pés, mas o rápido caminho do sucesso é também cheio de armadilhas.” [nggallery id=14176] Agora, Neymar é assunto também no The New York Times.Nesta terça-feira (28), em mais um bom texto, o repórter Rob Hughes analisa os últimos acontecimentos que têm o astro do Santos no centro.Hughes fala dos novos talentos que formam a seleção brasileira de Mano Menezes. Cita os recém-exportados André (ex-Santos, hoje no Dynamo Kiev, da Ucrânia) e Philippe Coutinho, o ex-meia do Vasco que veste a camisa da Inter de Milão, além de Alexandre Pato, do Milan. Os três convocados por Mano para os próximos amistosos do Brasil, contra Irã e Ucrânia, no início de outubro.Mas, e Neymar? “O mais insinuante jogador da nova geração não está na lista do treinador”, responde o repórter e colunista do NYT. O astro teve de engolir ficar fora da lista de Mano, depois da estreia de gala com a camisa canarinho, com gol, na vitória por 2 a 0, contra os EUA, lembra Hughes. Os motivos pela ausência vêm em seguida.A matéria conta todo o enredo que envolveu Neymar nas últimas semanas. Polêmicas, discussões, pedidos de desculpas, acusações. Um braço de ferro contra o técnico Dorival Junior, ao fim e ao cabo vencido pelo atacante. O treinador teve de deixar o comando do time da Vila Belmiro.E, apesar de garantir que sua maior estrela será, digamos, “domada”, o clube agora tem um dilema em mãos, diz Hughes. “Como o Santos pode moldar o ainda menino sem adulterar seu espírito livre, que o transforma no grande prato do cardápio da história recente do clube?”, indaga.Uma pergunta sem resposta de um enredo com muitas questões e ainda em andamento. Temperado pelas investidas dos clubes europeus para levar o garoto de 18 anos.A vitória em manter Neymar no Brasil, depois de propostas do Chelsea, em agosto, ainda é parcial. Em janeiro, uma nova janela se abre e já surgem boatos de interesse da Juventus, da Itália, além do clube do bilionário russo Roman Abramovich.Uma história do futebol brasileiro. Uma história brasileira, ainda sem final.

Pelé, 70 anos


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