Acusado de assassinar Mércia, Mizael Bispo de Souza vai a júri nesta segunda-feira

Acusado de assassinar a ex-namorada Mércia Nakashima, o advogado e ex-policial militar Mizael Bispo de Souza irá a júri popular nesta segunda-feira, dia 11, em audiência no Fórum Criminal de Guarulhos.  As informações são do portal Terra.

O crime teria ocorrido no dia 23 de maio de 2010 e teria sido motivado por vingança e ciúmes. Mizael não teria aceitado o fim do relacionamento de quatro anos com a advogada, que na ocasião tinha 28 anos de idade.

Este será o primeiro julgamento transmitido ao vivo pela TV e pelo rádio, medida autorizada pelo Tribunal de Justiça paulista. O acusado passou mais de um ano foragido da Justiça, vindo a se entregar em fevereiro do ano passado.

Segundo a defesa, a Polícia Civil não seguiu outra linha de investigação para o crime e apresentou provas falhas sobre a suposta autoria do homicídio. Já a promotoria afirma ter convicção de que o crime foi cometido por Mizael e pede que o réu seja condenado a no mínimo 20 anos de prisão. A pena para assassinato varia de 12 a 30 anos.

A acusação se baseia em quatro elementos centrais para comprovar a relação de Mizael com o crime. O primeiro seria o motivo, pois o réu não teria se conformado com o fim do relacionamento. O segundo seriam as ligações telefônicas que mostrariam Mizael em contato com a vítima na data do crime.

O terceiro se baseará no rastreador do carro do réu, que mostraria sua presença na região onde o crime foi realizado. O último diz respeito aos vestígios encontrados pela perícia no sapato de Mizael, quando foram encontrados vestígios de sangue, partículas ósseas e partículas do projetil da arma de fogo que teria disparado contra a ex-namorada.

O julgamento está marcado para às 9h desta segunda-feira e contará com sete jurados. O processo contará com depoimentos de 11 testemunhas, sendo cinco de defesa, cinco de acusação e uma de juízo. Entre os convocados estão Márcio Nakashima, irmão de Mércia, peritos policiais que trabalharam no caso, o delegado responsável Antonio de Olim e outros.


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