Se com a bola no pé o Brasil deu vexame Na Copa do Mundo, com a redonda na mão os resultados superam as expectativas. Nesse feriado de 7 de setembro o Brasil despachou a tradicional Argentina no Campeonato Mundial de Basquete Masculino, com direito a show do caçula Raulzinho de apenas 22 anos, promessa do esporte nacional e autor de 21 pontos no jogo desse domingo.
Apesar da tradição brasileira no basquete – são seis medalhas em 16 edições do mundial, incluindo duas de ouro – faz anos que o esporte não nos coloca entre os grandes, a última medalha na competição veio em 1978, o bronze no mundial das Filipinas.
Por sua vez, a Argentina caminha para o fim da melhor geração de sua história, aquela que deu a prata no mundial de 2002, outra prata e mais um bronze nas Olimpíadas de 2004 e 2008, respectivamente, encabeçados pelos excelentes Manu Ginobili e Luiz Scola.
O Brasil entrou no ginásio nervoso, na memória ainda devia estar a doída derrota na mesma fase da competição, oitavas-de-final, quatro anos antes. Na ocasião a Argentina despachou o Brasil após vitória por apertados 93 a 89.
O jogo começou equilibrado em todos os quesitos, menos um deles: as bolas de fora. Esse fundamento fez com que os argentinos abrissem diferença, 21 a 13 no primeiro quarto, sendo que 15 desses 21 pontos dos adversários conquistados em 5 lances de 3 pontos.
O Brasil fechou a marcação, não deu espaço para os chutes e encostou no placar, após metade do jogo a diferença estava em apenas 3 pontos, 33 a 36.
A segunda metade do duelo foi um baile de bola do Brasil, com destaque para o jovem Raulzinho, que errou apenas um arremesso em toda a partida e contribuiu com 21 pontos, e para o incansável Anderson Varejão. Quanto o cronômetro zerou para o final do jogo, o placar marcava a vitória convincente do Brasil, 85 a 65.
Mais uma vez nas quartas-de-final após 12 anos, os brasileiros encaram a Sérvia, que passou fácil pela Grécia, 90 a 72, nessa próxima quarta-feira, às 13h (Brasília).
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