Nos trilhos

A Vale opera o único trem de passageiros diário do País que liga duas capitais, a Estrada de Ferro Vitória a Minas. Leva cerca de três mil pessoas por dia, além de transportar 40% da carga ferroviária do Brasil. Nas regiões Norte e Nordeste, a Estrada de Ferro Carajás liga 25 localidades no Maranhão e no Pará, sendo uma opção de transporte segura e eficiente para cerca de 1.300 pessoas por dia. A mineradora também resgatou um trecho da história de Minas Gerais ao revitalizar 18 km de linha férrea entre Ouro Preto e Mariana e colocar de volta nos trilhos uma Maria Fumaça da década de 1940. Maior operadora logística do País, a Vale movimenta por ano em torno de 1 bilhão de toneladas na produção de minério de ferro da mina até o porto e também atende outras indústrias, como a de petróleo, alimentos e siderurgia.

Maranhão terá o maior porto do Brasil em 2012
Nos últimos seis anos, a mineradora investiu cerca de US$ 9 bilhões em logística. Somente em 2011, estão previstos investimentos de US$ 5 bilhões. Um dos principais aportes será feito no Terminal Portuário de Ponta da Madeira (TPPM), com o objetivo de transformá-lo, em 2012, no maior porto do Brasil em capacidade e volume de movimentação de cargas. Após as obras, o porto estará apto a receber embarcações de grande porte, como o navio Vale Brasil, com capacidade de 400 mil dwt, muito superior à padrão, de 180 mil dwt.

O porto de Tubarão, em Vitória, é considerado o mais eficiente do mundo em giro de pátio, segundo estudo da Universidade de São Paulo (USP). Obras de dragagem de aprofundamento permitirão que o porto também possa receber navios com a capacidade do Vale Brasil. A Vale opera ainda o Terminal da Ilha Guaíba e o Terminal da Companhia Portuária Baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro, que se destacam pela movimentação de minério de ferro oriundo das minas do sul de Minas Gerais.
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Ferrovias operadas pela Vale integram o País
A Estrada de Ferro Carajás (EFC) opera a maior composição do mundo com 330 vagões, o que permitiu que a empresa aumentasse sua produtividade e batesse recorde de transporte de minério de ferro em 2010. A Ferrovia Norte Sul se conecta à EFC, permitindo acesso ao porto de Itaqui, em São Luís, onde está localizado o Terminal Portuário de Ponta da Madeira. Com 720 km de extensão, 561 km já operando entre Açailândia (MA) e Tupirama (TO), a FNS escoará, além da produção da mineradora, os grãos da nova e promissora fronteira agrícola dos Estados do Piauí, Maranhão e Tocantins.

Principal eixo de conexão ferroviária entre as regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, a Ferrovia Centro-Atlântica, em seus 8.023 km de extensão que passam por sete Estados e pelo Distrito Federal, transporta produtos diversificados, como álcool, derivados de petróleo, soja, cimento, ferro-gusa, bauxita, além de produtos siderúrgicos e petroquímicos.

Construída pela Vale no início do século passado, a Estrada de Ferro Vitória a Minas é a ferrovia mais produtiva do Brasil e uma das mais modernas do mundo, transportando cerca de 60 diferentes produtos. Em seus trilhos, a Vale está testando o Trem Verde, que prevê a utilização da mistura gás natural e diesel em suas locomotivas. A iniciativa permitirá a redução das emissões de CO2.

O Trem da Vale leva os passageiros a uma viagem no tempo, com uma Maria Fumaça da década de 1940 que circula entre Ouro Preto e Mariana. Na estação de Mariana, a história da região e da ferrovia é lembrada no Espaço Museográfico e o Vagão dos Sentidos permite que os visitantes façam uma viagem sensorial pelo patrimônio artístico e histórico da cidade mineira. Já na estação de Ouro Preto, uma maquete mostra todo o percurso e uma exposição resume a história da mineração na cidade.

A Vale investe em infraestrutura para dar suporte a seus negócios. Desse modo, colabora também com a integração do território brasileiro e com o desenvolvimento econômico e cultural do País.