Foi-se o tempo em que uma grande cobertura jornalística demandava, no mínimo, um repórter, um fotógrafo, e uma tralha infindável de equipamentos. Hoje, basta um smartphone para que a “mágica” aconteça.
A analogia que dá título a esse texto é de Eric Ortiz, comparando o smartphone com a bugiganga analógica que tanto agiliza a vida de seus usuários por conta dos diversos dispositivos convergentes. No lugar das facas, lentes, agulhas e tesouras, a câmera, o e-mail, o navegador, os aplicativos…
Eric é a mente por trás do Moblish Mobile, um aplicativo em elaboração que promete agilizar a maneira como produzimos e consumimos a informação no celular. “Dentro da plataforma pretendo disponibilizar ferramentas para que o usuário suba textos, vídeos, áudios, mapas, gráficos”, explicou
Para desenvolver seu projeto, o empreendedor estudou bastante a respeito e, um dos modelos de sucesso que o incentivou a começar a levantar o Moblish foi justamente o exemplo que viu no Brasil, com a cobertura viral do Mídia Ninja dos protestos de junho nas ruas do País inteiro. “Existe gente muito esperta e engajada em cada sociedade, é preciso fazer com que elas se interessem em produzir conteúdo, notícias… Hoje, postando, tuítando, todos já fazemos um papel de jornalista, de alguma forma, isso só precisa ser mais treinado e organizado”.
O jornalista contou que o lançamento acontecerá primeiro para o iOS, sistema operacional do iPhone, seguido pelo Android e outros,buscando aproveitar um momento em que a mídia mobile está mais aquecida do que nunca, já que, segundo pesquisas, o número de celulares deverá alcançar o mesmo número da população mundial em 2014. “Claro que muitos deles não são smartphones, mas penso que algo entre 40% e 50% do total são. No Brasil, o número de celulares já é maior do que a população do País”, disse Eric.
Eric pretende lançar seu produto no início do ano que vem para já no meio do ano testá-lo em um grande acontecimento mundial: A Copa do Mundo, que acontecerá justamente no Brasil. “Estamos em uma encruzilhada nesse momento em termos de informação, de como conseguimos e de onde conseguimos essa informação, como o mundo fica sabendo do que está acontecendo em outros cantos e estou entusiasmado com a possibilidade de poder fazer parte dessa mudança”, concluiu.
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