Há exatos 40 anos morria James Marshall Hendrix. O jovem e inocente James pode ter morrido, porém Jimi Hendrix nunca morreu. Seu legado se perpetuou e o homem James deu lugar à lenda Jimi, até hoje considerado o maior gênio que já empunhou uma guitarra, instrumento que, nele, mais parecia uma extensão do corpo.
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O que Jimi Hendrix fazia com a guitarra raramente foi visto se repetir. Talvez Pelé com a bola ou Ayrton Senna com um carro de Formula 1 tenham conseguido vez ou outra.
Hendrix não tocava guitarra, fazia outra coisa, mas não tocava. Às vezes, entrava em conflito com ela, a fazendo emitir sons indecifráveis e inigualáveis, mas, acima de tudo, incríveis. Depois, eles faziam as pazes e a sonoridade aparecia tranquila e suave. A imortal Fender, que nas mãos de Hendrix parecia ter vida própria, em seus shows muito se assemelhava a um animal selvagem em fúria, enquanto ele, em estado de transe, a domava por inteiro, e ia, aos poucos, conquistando sua confiança. De vez em quando, dava o troco com fogo e destruição, é verdade. Mas, era só para deixar bem claro que quem mandava era ele.
Gênio Jimi.
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