O documentário o “O Dia que durou 21 anos” estreou em 30 de setembro no Festival Cinema do Rio. Direção de Camilo Tavares e do seu pai, Flávio Tavares, o filme, que foi apresentado no Cine Odeon, aborda o protagonismo dos Estados Unidos no golpe de 64. Trabalho de fôlego, elucidativo, que mostra com detalhes o financiamento e a arquitetura do golpe pelos EUA.
O jornalista e escritor Flávio Tavares foi uma das maiorers vítimas das torturas no Brasil e no Uruguai. No entanto, mostrou sensibilidade e distanciamento ao entrevistar para o filme alguns dos militares que foram artíficies do golpe, além de especialistas dos EUA sobre aquele momento triste para a história do país.
No cinema, a presença do general Newton Cruz foi anunciada. Enquanto a maioria dos nomes mencionados foram aplaudidos efusivamente, principalmente o de Flavio Tavares e do cineasta Nelson Pereira dos Santos, “Nini”, um dos atores da ditadura, foi alvo de vaias e depois um silêncio revelador.
Em janeiro de 2011, a revista Brasileiros foi a primeira a destacar a produção, quando ainda estava em andamento, na reportagem As Vidas de Flávio Tavares no Dia que Durou 21 Anos.
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