A Michelin realizou no Rio de Janeiro, de 30 de maio a 3 de junho, o mais importante evento mundial sobre mobilidade rodoviária sustentável. O Rio Centro recebeu a 10ª edição (primeira na América Latina) da The Michelin Challenge Bibendum e se transformou em uma vitrine de propostas e soluções para um futuro mais limpo. Foram exibidos carros-conceito, como o Audi e-tron, uma maravilha tecnológica silenciosamente movida por quatro motores elétricos. Discretamente, o carro chega aos 100 km/h em 4,8 segundos e atinge os 200 km/h. Será lançado para o mercado em 2012. Outro incrível veículo é o Peugeot BB1 que não ultrapassa os 600 kg e não tem motor na frente, nem atrás e nem suspensão tradicional. O BB1 é movido por duas rodas motorizadas da Michelin, as Active Wheel, que além de roda e pneu, incorporam, cada uma, um motor elétrico de 30 kw de potência. Essa reinvenção da roda tem ainda suspensão ativa integrada, freio a disco e mola. Outra participante, a Magneti Marelli, empresa do grupo Fiat, é a pioneira em sustentabilidade (o primeiro veículo flex nacional era equipado com sensor da empresa) e considera coerente fazer o evento aqui porque, para eles, o Brasil é um dos países mais importantes em termos de desenvolvimento e de crescimento. Para Paola Carrea, engenheira nascida em Torino e responsável mundial pela telemática da empresa, aqui há mercado, há novas ideias e possibilidade de levá-las em frente. “Dou como exemplo a lei que vai possibilitar que, a partir de setembro, 20% dos carros saiam da fábrica equipados com rastreadores eletrônicos. Na Europa, há dez anos se pensa em uma lei similar e, se tudo correr bem, só no final de 2013, começo de 2014, isso vai acontecer”, diz ela. “No Brasil, há três anos se fala dessa lei e no final desse ano vai acontecer. Ou seja, aqui quando se toma uma decisão, leva-se para frente com rapidez. Outra coisa que me impressionou muito aqui e que não tem na Europa, não existe nos Estados Unidos, não existe na Índia, muito menos na China, é a quantidade de excelentes centros de pesquisa terceirizados para ajudar a desenvolver seus produtos”, diz Carrea.
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