A fundação do Estado de Israel ocorreu no dia 14 de maio de 1948. Era uma sexta-feira, dia do Sabbath judaico, e tudo deveria acontecer antes do pôr-do-sol. Às 16h37, no Museu de Tel Aviv, Ben Gurion, líder israelita, anunciou: “Israel nasceu”. Esses são considerados data e local do “nascimento” do país.
O mapa astrológico de Israel tem o Sol, o espírito da nação, em Touro, signo fixo, focado na segurança, teimoso, pouco flexível às idéias dos outros, controlador, territorialista, tenaz e persistente.
O ascendente em Escorpião predispõe a uma intensa e constante luta pelo poder, a qualquer custo. Israel tem três diferentes agências de inteligência e um programa secreto de armas nucleares. Sua sobrevivência depende da capacidade de manter sua potência na região, onde está cercado por inimigos.
Israel tem quatro planetas em Leão, signo da auto-expressão, na Casa 10, do reconhecimento pelo mundo: Lua, Plutão, Saturno e Marte – todos indicando poder e força. A Lua, que simboliza o povo, nesse signo demanda apreço e reconhecimento. Caracteriza um povo fogoso, arrogante, corajoso, forte e pueril. A Lua em conjunção com Plutão na Casa 10 reforça o lado de poder e controle, mas também marca um nascimento em meio a tumulto, morte e destruição. O conservador Saturno, o grande estruturador, também na Casa 10, indica que o país mantém estruturas patriarcais antigas. O poderoso Plutão faz de Israel uma importante potência no mundo e que usa a força para manter essa posição, sempre numa constante luta de vida e morte. Também indica enormes transformações. Para o povo judeu, Israel é a terra prometida, que chegou depois de perseguições e mortes.
O prático e estável Saturno, em conjunção com o eterno transformador Plutão, resulta em crises constantes e desagregação de estruturas arduamente construídas. Essa conjunção ladeada pela da Lua e Marte atesta a capacidade do país para fazer a guerra com vigor plutoniano e organização e eficiência saturninas.
O Sol em quadratura com Marte, em Leão, reforça essa veia guerreira, arrogante e orgulhosa. O planeta Mercúrio, ligado à comunicação e à inteligência, está na Casa 8, em Gêmeos, seu signo de regência, e ativa temas como a morte, a herança, o misticismo, o dinheiro das outras pessoas. O país faz o dinheiro dobrar e há sempre muitas negociações e conversações secretas.
Júpiter, planeta da expansão e da filosofia, que simboliza Javé, o deus judeu, e os sistemas de crença, está em Sagitário, na Casa 2 – dos valores, do dinheiro, das ferramentas para sobreviver. Israel recebe grande apoio financeiro e tem muito dinheiro. Netuno em Libra na Casa 12, onde é regente, reforça a espiritualidade, o carma e a ilusão, indicando que um dos desafios de Israel é sair do idealismo e conseguir relações equilibradas. A oposição entre Urano (ruptura e mudança radical) e Júpiter (filosofia, o sentido da vida, expansão) impulsiona o desejo de construir uma utopia e o impulso de destruir todos os obstáculos.
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