O Infame e o Rei bêbado

Meus caros, falarei pouco sobre o famigerado deputado federal Jair Bolsonaro, pois estou certo de que a estratégia dele é exatamente essa: ganhar mídia falando coisas infames. O Brasil, como qualquer país, tem um enorme contingente de homofóbicos, e outro tanto nazi-fascista. Defender extremismo político é mais difícil que agredir os homossexuais, e Bolsonaro surfará de prancha long board na onda da reação dos preconceituosos contra nossas recentes conquistas. E ele conta com a conivência da maioria do Congresso Nacional, cujo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar recusou a abertura de processo disciplinar por conta da forma brutal como tratou a senadora Marinor Brito (PSOL-PA), bem como pelo absurdo que respondeu para Preta Gil, no programa CQC. Ele adora ser maldito, e, temo, será reeleito pela eternidade com os votos de gente que pensa como ele. Reparem que não somos só nós os ofendidos, pois, quando ele afirma que: “O erro não foi torturar, mas sim não matar depois”, ele ofende a muitas vítimas do regime militar que sofreram torturas, a começar pela nossa presidente Dilma Rousseff. Esse homem é nefasto!

Vamos, ao menos, falar de gente mais decente. Acabo de saber que o (lindo) ator irlandês Jonathan Rhys Meyers teria tentado suicídio, tomando uma overdose de pílulas, em Londres. Benza Deus, ele não conseguiu, foi socorrido a tempo, e já até o liberaram do hospital. Que os irlandeses bebem muito todos nós sabemos, eles adoram a fama que têm, mas o Fofo me parece ser vítima de sua origem, já passou por várias tentativas fracassadas de reabilitação. E olhe que ele tem, aparentemente, tudo: é lindo, faz sucesso, viveu Henrique VIII em uma minissérie de sucesso na televisão, e já filmou até com Woody Allen (Mach Point, em 2005). Muito mais bonito que qualquer rei inglês, acabou virando garoto propaganda do perfume da marca Hugo Boss. Pessoas ligadas a ele negam o suicídio, alegam que teria apenas tido uma recaída pesada no vício. O que vale é que ainda está vivo, e torço por ele. Já confessei aqui que eu também sofri muito com o álcool, e que adoro os exemplos de Robert Downing Jr., Colin Farrel, e Fernandinha Torres. Não serei hipócrita de puxar a orelha de ninguém, dizendo: “Juízo”. Mas vou desejar que tenham. Abraço carinhoso do Guilherme.


Comentários

2 respostas para “O Infame e o Rei bêbado”

  1. Meu caro, ainda bem que eu saio de férias… E pretendo não abrir nenhum tipo de mídia. Beijas.

    1. Queres me torturar de inveja??? Pois divirta-se! Beijos na patroa.
      Guilherme Lourenço Cavalcanti Lacombe

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