O mapa do Brasil tem como data o momento em que se tornou uma nação independente de Portugal: 7 de setembro de 1822, às 16h28, às margens do Ipiranga, em São Paulo. Este mapa apresenta o Sol a 14°33′ do signo de Virgem, a Lua a 6°54′ de Gêmeos e o Ascendente a 25°22′ de Aquário.
O signo de Virgem tem analogia com a saúde, o funcionalismo público, os meios de produção, a fauna e flora, a preservação da natureza e a classe operária. Isto tem um pouco a cara do Brasil: a fertilidade e a exuberância de nossos recursos naturais, a lentidão de nossa burocracia de Estado e as precariedades e avanços na área da Saúde Pública (a política nacional de combate à AIDS é referência internacional). O Sol em Virgem mostra também a hipocondria do brasileiro, campeão de automedicação, a grande quantidade de farmácias existentes, mas também propicia o desenvolvimento das terapias alternativas (Sol em Virgem e Ascendente Aquário – abertura para o novo).
A Lua em Gêmeos conjunção Júpiter mostra um povo falante, versátil, inteligente, que adora uma festa e mantém um comportamento de eterno adolescente. Esta conjunção também é responsável por uma fé e um otimismo muitas vezes considerados como falta de seriedade. Vênus em Leão empresta beleza às nossas mulheres e explica a exuberante alegria do carnaval brasileiro.
O Ascendente, ou a forma como a nação manifesta suas possibilidades e tendências gerais, em Aquário, explica a abertura para o novo, a tendência à miscigenação de raças, a necessidade de liberdade, a facilidade para o trabalho em equipe e a solidariedade.
A Casa 3 é a casa da educação básica e das comunicações e Saturno, planeta da restrição, nesta área mostra nosso ponto mais frágil e que exige um esforço constante.
A Casa 11 é a do parlamento, da sociedade civil organizada e dos projetos para o futuro. A presença de Urano e Netuno nesta casa indica que os grandes projetos nacionais de mudanças (Urano) acabam de certa forma se diluindo, indo para o ralo. Um quadrado de Plutão com Urano-Netuno mostra que uma legislação inadequada ou as despesas inúteis, votadas pelos congressistas, podem prejudicar muito as finanças do país.
Crise no senado e Sarney
Neste momento, Plutão, o grande transformador, um planeta que tem efeitos de longo prazo, já que permanece cerca de 20 anos no mesmo signo, está em Capricórnio e em conjunção com Urano e Netuno na Casa 11 do mapa do País. Isto indica uma mudança na ordem estabelecida e um extenso período de purgação com cobranças e punições cada vez mais fortes em relação ao Congresso Nacional.
Por outro lado, o planeta Netuno, em conjunção com o Ascendente 9 (o projeto da nação) até abril de 2010, explica a incerteza, a apatia e as decepções provocadas por corrupção e escândalos, com o temor de que todas as denúncias e investigações acabem se diluindo, sem definição entre o que é verdadeiro e o que é falso.
O presidente do Senado, José Sarney, enfrenta um série de acusações relativas a irregularidades administrativas na Casa, empregar pessoas ligadas à sua família e desviar dinheiro público por meio de uma fundação que leva seu nome.
Analisando o mapa de Sarney (24 de abril 1930, 7h30, Pinheiro, MA), podemos observar tensões e crises provocadas pelos dois últimos eclipses lunares: o primeiro em conjunção com Saturno radical (o grande cobrador) e o outro em conjunção com o Meio do Céu ou imagem pública. Uma progressão do Sol ao Plutão natal e do Meio do Céu ao Sol natal indica um período de crise em que muitas mudanças podem ocorrer, algumas inesperadas e desagradáveis. Plutão em trânsito em conjunção com a Lua radical abala a imagem pública, mas Júpiter transitando, até janeiro de 2010, no Meio do Céu traz proteção extra. No entanto, depois de outubro Saturno em mau aspecto com a Lua e com Urano do mapa de Sarney possibilita quebras e rupturas e nos traz a esperança de uma reviravolta no cenário nacional nesse processo plutoniano de regeneração, que pode não ser agradável, mas tende a trazer resultados em médio e longo prazos.
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