Estados Unidos. A superpotência cujas decisões repercutem no mundo inteiro.
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Vide a crise em Wall Street, que já entra nos livros de História, comparada à de 1929.
Em meio a tudo isso, a campanha presidencial esquenta cada vez mais.
Obama e a mudança. McCain e a mudança. O desafio de devolver ao país a aura perdida com oito anos de governo Bush.
No dia 4 de novembro, a decisão.
No sistema de lá, a eleição não é direta. Os mais de 200 milhões de eleitores norte-americanos elegem um Colégio Eleitoral, que decide quem irá para a Casa Branca nos próximos 4 anos. Ao todo, são 538 votos do Colégio Eleitoral. Cada um dos 51 estados tem um peso, de acordo com a população. Por exemplo, a Califórnia, estado a oeste dos EUA e mais populoso do país, tem direito a 55 votos no Colégio. Já Nova York conta com 31 votos, portanto com peso menor do que a Califórnia na decisão final. Por isso, pode acontecer de os eleitores norte-americanos mostrarem preferência por um candidato, mas outro ser eleito, como ocorreu em 2000. O democrata Al Gore teve mais votos dos eleitores do que Bush, mas perdeu no Colégio Eleitoral. Bom lembrar que nesse mesmo Colégio Eleitoral, Al Gore foi vítima de uma recontagem fraudulenta na Flórida.
A conceituada revista britânica “The Economist” resolveu realizar um Colégio Eleitoral mundial para as eleições presidenciais norte-americanas. Na terça-feira (23 de setembro), o site da revista iniciou a corrida virtual à Casa Branca. Cada um dos 195 países (incluindo os EUA) tem um peso, cada um com o mínimo de 3 votos, além dos votos de acordo com o tamanho da população, exatamente como o sistema norte-americano. No Colégio Eleitoral do mundo, são 9.875 votos. A China tem 1.900 votos, enquanto que a Lituânia tem apenas 7. No entanto, um país precisa ter mais de 10 votos para ser contabilizado no Colégio. A votação virtual vai até o dia 1º de novembro.
Até agora (15h43 do dia 24 de setembro), Obama lidera com imensa folga (6.216 a 13!). Em quase todos os países que cumprem o pré-requisito do mínimo de 10 votos, o democrata vence. No Brasil (com 272 votos no Colégio), Obama conta com 72% contra 28% de McCain. A única nação pró-McCain até o momento é a Bulgária (o republicano tem 52% da preferência dos “eleitores” de lá, contra 48% de Obama).
Confira em www.economist.com/vote2008/. Para votar, é preciso ter cadastro (grátis) no site. É possível votar somente uma vez.
O mundo dá seu recado. Agora, é esperar o resultado oficial, onde realmente vale.
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