Caríssimos, uma boa notícia para aqueles que gostam de cinema! Para aqueles que, além disso, têm boa memória para quadrinhos, ou cinema de décadas atrás, melhor ainda. Teremos novo Super-Homem nas telas grandes, nem vi trailer ou coisa assim, nem sei se tem, mas já vi quem viverá o novo herói será Henry Cavill, um ator bárbaro, lindo como um deus, que arrasou como Suffolk, na minissérie Os Tudors, com direito a torso nu e tudo mais – deixou Jonathan Rhys Meyers no chinelo. Na década de 1960, me lembro bem de um seriado na televisão em que um frágil George Reeves tentou entusiasmar o público como o Homem de Aço, mas não entusiasmou muito.
Christopher Reeve estrelou a versão para o cinema de 1978, e foi o primeiro ator cujos músculos realmente preencheram o uniforme azul e vermelho iconoclástico, justificando quatro continuações. A trilha sonora, assinada pelo mestre John Williams, ganhou indicações para o Oscar e para o Globo de Ouro, e ganhou um Grammy. O roteiro era de ninguém menos que Mario Puzo, criador de O Chefão, e o pai do herói era ninguém menos que Marlon Brando. Não viram? Pobrezinhos. Pois Reeve sofreu um terrível acidente em 1995, caiu do cavalo, teve as vértebras cervicais esmagadas, tornando-o absolutamente imobilizado do pescoço para baixo. Promoveu campanhas mundiais em prol de entidades assistenciais, e morreu de consequências do trauma nove anos depois. Foi logo substituído por um insosso Bryan Singer, em 2006, mas não vingou. Na televisão, a série Smallville fez sucesso com o público adolescente, mostrando o herói quando jovem, mas não me pegou pelo coração, embora Tom Welling fosse até bonitinho como jovem herói.
Hoje, me deparei com a notícia de que lá vem a nova versão, já com direito a uma foto de Cavill em ação, soltando testosterona até pela barra da capa vermelha, vejam lá em cima. Nem vi o filme, mas tenho a impressão de que teremos ótima surpresa pela frente, pois, no quesito super-herói, estamos evoluindo muito bem. Quando virem o rosto, vocês o reconhecerão de propaganda de perfumes, e outros filmes. Ele é um excelente ator, um homem para marcar época, sejamos nós gays ou heterossexuais. Palavra de Cavalcanti.
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