Nem a presidenta resistiu à piada que circula pelo Brasil desde que o argentino Jorge Mario Bergoglio assumiu o cargo máximo da Igreja Católica. Provocada por jornalistas argentinos quando saía do Vaticano onde teve um encontro de meia hora com o papa Francisco, Dilma Rousseff disparou bem-humorada: “O papa é argentino, mas Deus é brasileiro”.
“Eu acho que vocês têm muita sorte. É um grande papa. A Argentina está de parabéns”, disse ela ainda.
Sobre o encontro, Dilma contou que o papa é um homem muito simples e que os dois conversaram “em portunhol” sobre o combate à pobreza e ao uso de drogas.
“Ele é uma pessoa extremamente carismática, e ao mesmo tempo com um grande compromisso com os pobres”, disse. E, lembrando que o encontro foi sem grandes cerimônias, disse: “É um papa muito normal, viu?”.
A presidenta disse ainda que o papa confirmou que estará presente na Jornada Mundial da Juventude que acontecerá no Rio, em julho, e que após o evento pretende visitar a cidade de Aparecida do Norte, em São Paulo.
Segunda autoridade a ser recebida pelo sumo pontífice, a primeira foi a presidenta da Argentina Cristina Kirchner, Dilma recebeu um livro sobre a conferencia episcopal acontecida em Aparecida do Norte no ano de 2007, que contou com a presença de Bergoglio, então arcebispo de Buenos Aires.
“Ele disse assim: ‘Não lê tudo, porque você vai se aborrecer. Então você pega o índice e vai lendo aos poucos”, contou a presidenta.
“É um papa muito modesto. Ele comentou que não pode se ter orgulho nem pretensões. Deve-se lutar para fazer as coisas direito. E lembrar sempre que tem um peso nas costas”, disse.
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