O que acontece com o mundo em 2009?

Desde o final de 2008, estamos às voltas com a crise americana, que obviamente transformou-se em uma crise mundial. Bolsas despencando, nosso dinheiro desvalorizando, indústrias automobilísticas em falência, milhões de desempregados, e um temor geral de que o pior está para acontecer na economia global. Catástrofes naturais por todos os lados: terremotos e enchentes. Isso para não falar na época de furacões que está por chegar (normalmente ocorrem entre junho e setembro).
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Epidemias de dengue, de meningite, e, se não bastassem as doenças já conhecidas, a tal gripe suína (ou gripe A, ou N1H1, como queiram) que veio para assombrar a todos, a tornar as decisões da Organização Mundial da Saúde (OMS) notícias nacionais: nível 5, nível 6, pandemia.

Estamos em maio. Temos ainda muito ano pela frente. O que mais pode acontecer? Coisas básicas, como, por exemplo, a Coreia do Norte resolver fazer testes nucleares no Mar do Japão. Terceira Guerra Mundia à vista? Pode não chegar a tanto, mas com certeza uma grande encrenca para Obama, que na campanha presidencial se disse contra as guerras, mas ainda enfrenta o Congresso americano para desativar Guantánamo, e agora terá que enfrentar o problema vindo do Oriente. Novamente, apreensão mundial. Sai a OMS e entra a ONU nos noticiários globais.

Não só os aviões da TAM enfrentam turbulência inesperada. O ano de 2009 está sacudindo, tremendo, pulsando, gerando medos e incertezas. A boa, e talvez umas das poucas boas notícias para os mexicanos essa semana, estava na página principal do maior jornal do pais, o Reforma. A Secretaria de Saúde deu permissão para beijar.

E a volta do beijo livre traz a normalidade da vida. Beijar pode não resolver, mas com certeza ajuda a aliviar a tensão que surge com os novos acontecimentos ao redor do mundo.

E viva o beijo!

*Andréa D’Andrea é jornalista, mora com o marido e os dois filhos em Atizapán de Zaragoza, cidade satélite da Cidade do México, onde tem suas atividades.


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