Há 25 anos à frente do Departamento de Voluntários da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein, em São Paulo, a pedagoga Telma Sobolh acaba de lançar, ao lado do jornalista Simon Widman, o livro Voluntariado, a Possibilidade da Esperança – Cenário do Trabalho Voluntário no Brasil. “Existe pouca bibliografia no País e no mundo sobre esse assunto. O livro é, portanto, uma fonte de informação e pesquisa”, afirma ela.
Com prefácio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a publicação traz ainda projetos e ideias de nomes fortes do voluntariado – só para citar alguns: Milú Villela, Ruth Cardoso e Zilda Arns. O livro tem tiragem limitada de três mil exemplares. Desse total, metade será destinada à doação e a outra está sendo vendida por R$ 30 na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo. Toda a renda obtida com as vendas será revertida aos projetos desenvolvidos pelo voluntariado do Einstein.
Pedagoga, Telma conta que nasceu em uma família de voluntários. O pai, a mãe e alguns tios exerceram a atividade. “É um privilégio fazer esse trabalho, sempre ligado a pessoas com os mesmos valores e prazeres em conseguir coisas”, afirma ela, que é presidente do Departamento de Voluntários do Einstein desde 1986, que atende, entre outras comunidades, a de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, próxima ao Hospital Albert Einstein.
O grupo é o primeiro da América Latina a receber o certificado ISO 9001. “Eu também não podia deixar essa história de sucesso morrer. As pessoas querem entender como a gente administra o voluntariado do Einstein”, afirma Telma, referindo-se ao novo livro. Ela também faz questão de salientar que a obra tem patrocínio do Banco Safra e do Instituto Camargo Corrêa, por meio da Lei Rouanet.
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