Cerca de 900 americanos morreram vítimas de armas de fogo em pouco mais de um mês, desde o massacre em uma escola primária em Newtown, em 14 de dezembro. Foi isso o que afirmou o presidente dos EUA, Barack Obama, nesta quarta-feira, dia 16, antes de anunciar um programa com 23 pontos para endurecer o controle de armas no país.
Entre as principais medidas propostas estão a checagem dos antecedentes criminais de quem quiser comprar uma arma, a proibição de venda de armas de assalto e o aumento da cobertura médica em saúde mental. Obama pediu o apoio da população e a aprovação do plano no Congresso o mais rápido possível.
“O controle de armas não irá acontecer até que os americanos exijam”, disse o presidente. Ele tenta aprovar o plano em um momento de forte mobilização no país após o massacre de Newtown, no qual 26 pessoas morreram (a maioria crianças).
“Nosso primeiro dever como sociedade é manter as crianças a salvo. Quando é para proteger os mais vulneráveis entre nós, precisamos agir imediatamente”, disse Obama. O vice-presidente Joe Biden também se manifestou: “Eu nunca vi a consciência de um país tão abalada. Por isso o presidente me pediu para pensar no que poderia ser feito. Nós precisamos agir agora”.
Se aprovado, o plano também reforçará a segurança nas escolas e colégios, oferecerá fundos para a contratação de conselheiros pedagógicos e psicológicos e a atualização de planos de emergência.
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