Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Vladimir Putin, conversaram por cerca de uma hora na quinta-feira à noite para discutir a crise na Ucrânia. A conversa ocorreu horas depois de os EUA terem começado a impor sanções a dirigentes russos.
Em nota, a Casa Branca informou que “o presidente Obama disse que as ações da Rússia eram uma violação à soberania e integridade territorial da Ucrânia”, que provocaram várias “ações de resposta” dos Estados Unidos, “em coordenação com os parceiros europeus”.
Putin pediu que Obama não sacrifique as relações entre os dois países por “divergências sobre determinados problemas internacionais, por mais significativos que sejam”, informou nesta sexta-feira (7) o Kremlin. O presidente da Rússia destacou a importância das relações entre os dois países para garantir a estabilidade e segurança no mundo. Putin também afirmou a Obama que as autoridades ucranianas chegaram ao poder através de um “golpe anticonstitucional” que não tem mandato em nível nacional e “impõem decisões absolutamente ilegítimas” às regiões do sil e sudeste da Ucrânia e na Crimeia.
A nota ainda acrescenta que a Rússia não pode ignorar os pedidos de ajuda e age de maneira adequada e em plena conformidade com as normais do direito internacional. Os dois presidentes concordaram que os responsáveis de Relações Exteriores de ambos os países continuarão “intensos contatos” sobre a situação na Ucrânia.
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