Objetivo do G20 é retomar crescimento de 2,1% até 2018

Presidenta Dilma Rousseff com líderes mundiais na Cúpula do G20 Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Presidenta Dilma Rousseff com líderes mundiais na Cúpula do G20 Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Retomar o crescimento econômico mundial em 2,1% até 2018. Esse foi principal objetivo estabelecido na reunião do G20, grupo dos 20 países mais ricos do mundo. Na minuta assinada por todos os líderes que participaram da reunião em Brisbane, na Austrália, eles se comprometem a fazer “crescer U$ 2 trilhões (R$ 5,3 trilhões) o PIB mundial”, além da criação de milhões de postos de trabalho.

No documento, os membros do G20 afirmam que criaram estratégias de amplo crescimento, além de medidas para restabelecer demandas e quebrar obstáculos para recuperar confiança do mercado e dos consumidores. A reunião também serviu para firmar compromissos contra a evasão fiscal, por meio de paraísos fiscais. A “otimização fiscal”, as facilidades oferecidas por alguns países para atrair grandes empresas.

“O tema do crescimento foi prioridade para todos e não sofremos com a falta de companheirismo”, disse o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi ao canal SkyTG24. Os líderes também acordaram sobre ações fortes e eficientes contra o aquecimento global.

Putin “satisfeito”

Alvo das atenções, devido aos tensos debates sobre a crise na Crimeia, o presidente russo, Vladimir Putin, elogiou o ambiente do G20. “Atmosfera construtiva”, disse. Putin foi um dos primeiros líderes a deixar a Austrália.

Sobre a crise na Crimeia, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reafirmou que os embargos à Rússia continuarão.
“A Rússia tem a oportunidade de tomar um caminho diferente para resolver a crise na Ucrânia, em respeito da soberania e do direito internacional”, afirmou o presidente dos EUA. “Se Putn fizer isso, eu serei o primeiro a eliminar as penalidades que têm um efeito devastador sobre economia russa. Mas, se continuarem a violar a lei e os acordos feitos em Minsk, o isolamento continuará”, avisou Obama.

Em reunião bilateral, em Brisbane, EUA, Austrália e Japão debateram sobre a responsabilidade sobre a queda do avião MH17, na Ucrânia, em julho. Os países exigem que os responsáveis sejam julgados pelo ataque, que matou quase 300 pessoas.


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