No meio do Carnaval, Juan Carlos Ferrero fez com que a Bahia abrisse alas para ele. Em mais um show na quadra, o espanhol bateu o polonês Lukasz Kubot na final do Brasil Open e se tornou o quarto tenista espanhol a levantar a taça na Costa do Sauipe.
[nggallery id=14413]

Por tudo o que fez no torneio, seria uma injustiça se o resultado fosse outro. Ferrero começou a campanha no Sauipe contra o argentino Eduardo Schwank e não teve tanta facilidade, vencendo por 2 a 0, com parciais de 7-6 (6-4) e 6-3. Na segunda rodada, Ferrero enfrentou o chileno Nicolas Massú, campeão do torneio em 2006 e perdeu seu primeiro e único set no torneio: 6-2, 5-7 e 6-2. Depois disso, o espanhol encaixou de vez seu tênis e nada mais o parou. Nas quartas-de-final, bateu mais um argentino, Carlos Berlocq, por 2 a 0 (6-3 e 6-2). Para chegar à final, Ferrero precisaria passar pelo último brasileiro no torneio e para isso teria que jogar contra toda a torcida presente na Costa do Sauipe também. Não foi problema. Ferrero bateu Ricardo Mello com tranquilidade, por 2 sets a 0, com parciais de 6-4 e 6-2.

Mas ainda faltava a obra prima. Jogando de maneira impecável, Ferrero só não fez chover na quadra central do Sauipe. O espanhol perdeu apenas um game contra Lukasz Kubot, que tentou de todas as maneiras reagir antes de perceber que o esforço era inútil. Em apenas uma hora de jogo, o ex-número 1 do mundo fez 6-1 e 6-0. O próprio Ferrero se espantou com a facilidade com que derrotou seu adversário na final. “Normalmente, finais são mais complicadas. Melhor para mim, que terei tempo para descansar para a disputa do torneio de Buenos Aires”, lembrou.

Juan Carlos Ferrero tem 30 anos e conquistou na noite deste domingo seu 13º título da ATP. Em 2003, o espanhol alcançou o auge de sua carreira vencendo o torneio de Roland Garros e chegando à final do US Open, feitos que o colocaram na liderança do ranking mundial. Era justo que o simpático espanhol tivesse alguma boa lembrança do Brasil, afinal, foi um brasileiro, Gustavo Kuerten, que o despachou em duas semifinais de Roland Garros, nos anos de 2000 e 2001.


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.