A cidade de Olinda, na Grande Recife, recebe a partir desta sexta-feira, dia 6, a 13ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) de Pernambuco. O evento é considerado o maior do gênero na América Latina. O grande homenageado será Luiz Gonzaga, o rei do Baião. Em 2012 está sendo comemorado o centenário de nascimento do músico pernambucano. Gonzaga nasceu no dia 13 de dezembro e morreu em 2 de agosto de 1989.
O gerente de Feiras e Eventos da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, André Burle, afirmou que a expectativa é atingir um público de 300 mil pessoas. Os visitantes poderão conhecer, até o dia 15, os produtos confeccionados por 5 mil artesãos de todo o Brasil e de mais 40 países, distribuídos por 800 estandes. No ano passado, o número de visitantes somou 295 mil pessoas.
Cerca de 4,5 mil expositores participaram no ano passado do evento, que gerou R$ 33 milhões em negócios. Burle acredita que esse número poderá ser superado. “Como temos visto em todos os anos um acréscimo na movimentação de vendas, esperamos aumentar também este ano”.
Ele considera a Fenearte uma “vitrine” para o Brasil. “Porque vêm colecionadores, lojistas, conhecedores de arte de várias partes do mundo”. Ressaltou que a feira é uma oportunidade de o artesão comercializar toda a sua produção “e conseguir ter encomendas para todo o ano”. Burle destacou ainda que a feira possibilita um intercâmbio de culturas, de conhecimentos e de novas técnicas de produção.
Durante os dez dias da feira, o público terá contato com a obra do Rei do Baião, cuja figura vai estar presente em todo o espaço, seja por meio de suas músicas ou dos ícones que constavam das composições, como a sanfona, o gibão, o chapéu de couro, “que eram a marca de Luiz Gonzaga”, disse.
Os visitantes poderão participar ainda de palestras e shows gratuitos, com profissionais dos segmentos de arte e design, informou a assessoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A 13ª edição da Fenearte conta com patrocínio de R$ 200 mil do banco. Segundo o BNDES, a feira contribui para a geração de emprego e renda “para milhares de artesãos brasileiros inseridos na lógica dos arranjos produtivos locais e da economia solidária”.
Com Agência Brasil
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