Orgulho à francesa

Franceses são muito orgulhosos. Eles têm orgulho da sua história, de seus personagens, de suas cidades, de seus edifícios. Eles se orgulham de Paris e, por exemplo, da Gare de L’Est, estação ferroviária que lá funciona desde 1850. Os franceses também se orgulham de seus trens. Tanto que até se fotografam perto deles. O da foto, por exemplo, estacionado na Gare de L’Est, é um TGV. O train à grand vitesse, o trem-bala deles. Primeiro trem do tipo na Europa, foi inaugurado em 1981 e hoje viaja a velocidades de até 320 km por hora. Quando lançado, os 430 km que separam Paris de Lyon foram percorridos em menos de 3 horas. Os franceses se orgulham disso até porque facilitou muito suas vidas . Hoje, esse percurso se faz em cerca de 1 hora e 50 minutos.

Os franceses também se orgulham muito de suas bebidas. O vinho, principalmente. O champanhe, o conhaque e o armanhaque, dois destilados de uva que, como o mítico espumante, levam o nome das regiões onde são produzidos. Os franceses agora estão apaixonados por um drinque chamado caipirinha. Não aquela bebida que se toma muito por aqui, feita com vodka. Eles gostam mesmo é da que é feita com cachaça. E, a partir da caipirinha, começaram também a alternar suas incursões pelos seus Cognac e Armagnac, com degustações de variadas marcas de nossa cachaça. E consta que estão adorando.

E, por tudo isso, convido o querido leitor a se deliciar com o texto de nosso diretor-adjunto Nirlando Beirão que faz parte da capa dessa edição da Brasileiros. Ele começa na página 40 e o prazer proporcionado pela sua leitura rivaliza com aquele experimentado com um gole de um bom armanhaque ou de uma boa cachaça.

E já que falamos em trens, recomendo a leitura de nosso Brasileiros especiais, cujo tema é, justamente, o projeto cada vez mais próximo de nosso TGV, perdão, nosso TAV, o nosso trem de alta velocidade. No especial, também está tudo o que aconteceu no seminário Brasil nos Trilhos, organizado por nós aqui da Brasileiros e por nossos parceiros da Ex-Libris, com o apoio da prefeitura de Guarulhos.

Dito isso, acho que se não ficarmos tão orgulhosos quanto nossos irmãos franceses, com certeza, nossa autoestima está liberada para acelerar como um TGV, perdão, um TAV.


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