Acomodações mais baratas e descoladas proliferam na capital, que perdeu a pecha de cidade difícil e inóspita. A Copa ajudou a disseminar esse tipo de hospedagem que atrai turistas brasileiros e estrangeiros.
Top de linha
Situado em uma tranquila rua da Vila Mariana, o We Hostel Design foi eleito pela edição do Lonely Planet de 2014 uma das dez melhores acomodações do mundo em termos de custo/benefício. Também está listado entre os dez mais no ranking do Hostel World e, logo após sua inauguração, em 2012, a Casa Vogue também o listou entre os dez melhores do mundo. O imóvel é amplo, de 450 m2, um casarão de 1926 escolhido a dedo pelo paide Guilherme Perez, um dos sócios.
O hostel tem como objetivo atrair um público mais exigente e sofisticado. Para manter o padrão, cobra um pouco mais que a concorrência. O investimento inicial, de R$ 300 mil, foi feito por Perez e seus três sócios-investidores. Formado em Administração, ele antes trabalhava em instituições financeiras, “não muito feliz”.
Viajava nas férias e se encantou com esse tipo de hospedagem. Então, o mercado paulistano ainda era carente de boas opções de hostels. Seu público é composto por jovens de 20 a 35 anos, sendo 60% deles brasileiros e 40%, estrangeiros. A estadia média é de três a quatro dias.
“Nosso negócio também é juntar viajantes solitários.” Sobre os encantos da cidade, ele é um entusiasta. “São Paulo foi eleita pelos visitantes como a melhor sede da Copa”, relembra. Tem estrutura de ponta, bons restaurantes, baladas, museus e exposições. “A cidade lança tendências seguidas pelo Brasil inteiro.” Os eventos que o We promove vão de cinema ao ar livre em seu bar, aberto ao público, caraoquês, à boa música pilotada por DJs. As baladas começam à tarde e terminam rigorosamente às 22 horas.
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