Oscar Pistorius ganhou fama e admiração quando, apesar de suas limitações físicas – é amputado das duas pernas – conquistou o direito de disputar as Olimpíadas de Londres, em 2012.
No início desse ano o corredor voltou as manchetes, porém, dessa vez não foram suas qualidades atléticas que ganharam os holofotes. Pistorius foi acusado de assassinar, premeditadamente, sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, a tiros em sua casa na África do Sul. A modelo foi encontrada com dois tiros estirada no chão do banheiro após o próprio Pistorius ligar para a polícia e pedir socorro. Em sua defesa, o atleta alegou que acordou no meio da noite, por volta das 3h da madrugada, com um barulho e, assustado, atirou em direção a porta no que acreditava ser um invasor.
O caso ganhou outra tonalidade quando as testemunhas começaram a ser ouvidas. Pessoas próximas ao casal acusaram o corredor de ser violento e possessivo. Vizinhos relataram diversas ocorrências de brigas entre os dois, uma delas, inclusive, tendo ocorrido horas antes da tragédia. Se constatado o dolo, Oscar Pistorius poderia pegar até prisão perpétua.
Nessa quinta-feira, 11 de setembro, a juíza Thokozile Masipa, que cuida do caso, inocentou Pistorius de ter intenção na morte. Segundo ela, os promotores não foram capazes de concluir a premeditação com base nos fatos apresentados.
Apesar do veredicto, Oscar Pistorius não está livre da prisão, já que ainda terá que responder por homicídio culposo, quando não existe a intenção do crime, e pode pegar até 15 anos de pena.
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