Foi com uma boa dose de euforia e esperança que há dois anos apresentamos a Brasileiros aqui neste espaço. Hoje, aproveitando a comemoração de nosso segundo aniversário, cabe um pequeno balanço com relação ao que então nos propusemos.
Mais que uma apresentação, aquela foi uma carta de intenções. Dissemos que Brasileiros seria uma revista de reportagens com foco no Brasil, nos seus grandes temas, seus desafios e, principalmente, nos seus habitantes e suas histórias. Nesses dois anos fomos atrás dos brasileiros célebres, dos anônimos, dos feios, dos bonitos, dos pobres, dos ricos. Entrevistamos a escritora Lygia Fagundes Telles quando ela mudou de editora; falamos com seu Apolinário Dias, que vende fumo de corda na estrada em São Brás do Suaçuí, em Minas; conversamos com o ministro Guido Mantega em meio à crise; com Arlinda Rocha e Silva, a diarista; falamos com Bruna Lombardi e Carlos Alberto Riccelli; refizemos os caminhos de Guimarães Rosa, os de Mario de Andrade e os de Lampião; conversamos com o mítico locutor Silvio Luiz ; com o treinador Muricy Ramalho; com o dirigente Luiz Gonzaga Belluzzo. Nossas páginas foram frequentadas pelo flamenguista Ruy Castro e pelo corintiano Washington Olivetto. Em uma edição visitamos a região do pré-sal, em outra o lugar de onde sairá nosso submarino nuclear.
Também dissemos, naquela apresentação, que, como o País, Brasileiros seria uma revista plural, nem chapa branca nem chapa preta, e aqui em nossas páginas, estiveram o prefeito Kassab e o presidente Lula.
Por outro lado, assim como naquele momento, hoje continuamos acreditando na possibilidade de ser competitivo sem ser predador, sem ser sensacionalista, sem ser chantagista. Continuamos acreditando e praticando um jornalismo sem preconceitos, sem arrogância, sem perder nem o humor nem a paixão.
E é com a mesma euforia e a mesma esperança de dois anos atrás que compartilhamos o prazer desta comemoração com nossos leitores, com nossos anunciantes, com nossos parceiros e com nossos colaboradores. Parabéns!
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