
Queridos, abrirei um parênteses na nossa deliciosa viagem a 1970 (quantos de vocês eram nascidos?), o próprio Genet me aprovaria, estou certo, mas olhem vocês mesmos os jogadores dessa Copa do Mundo! É um desfile de testosterona maravilhoso, não entendo nada do jogo em si, minhas perguntas envergonhariam as pessoas ao meu redor, mas, mães olhem para o lado, o que são esses homens suados? Atletas vestindo calções e roupas térmicas que remodelam todos os fetiches por mim conhecidos? Nossos meninos brasileiros sequer entraram em campo, Kaká, onde estará? Os franceses levaram Yoann Gorcuff, que adora tirar a camisa (agradecemos) e mostrar o corpinho, ainda não vi Cristiano Ronaldo, o Gajo, mas Annie Leibovitz , de fato, já nos tinha mostrado o que estava por vir. Jamais desmerecerei Rivelino, Zico, o próprio Leonardo, nosso sacro-santo Raí, mas o futebol de hoje traz aos gays um espetáculo por mim não imaginado. Nunca marquei um gol sequer na vida, mesmo porque pouquíssimo joguei, mas acabo de me ligar na Copa do Mundo, os posts correm o risco de atrasar ainda mais, e as razões são óbvias. Heterossexuais que me lêem, desculpem-me por essa soltada de franga, vamos todos retornar a Jean Genet, a literatura acadêmica obriga, mas eu não podia deixar passar essa. Meus leitores gays entenderão. Abraços do Cavalcanti.
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