Foto Reprodução
O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) foi eleito nesta quinta-feira, dia 7, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM). Acusado de racismo e homofobia, o deputado teve 11 votos de colegas que compõe a Comissão. Após a eleição, Feliciano se defendeu dizendo que sua mãe é de “matriz africana”. As informações são do portal UOL.
O político foi indicado para o cargo pela bancada de seu partido, que conta com 17 parlamentares na Câmara. A vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias será Antonia Lúcia (PSC-AC). Anteriormente, a CDHM era comandada por Domingos Dutra (PT-MA), mas o partido da presidente Dilma Rousseff optou por assumir a presidência das comissões de Constituição e Justiça e Cidadania; de Seguridade Social e Família e a de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
Polêmico, Feliciano enfrentou protestos durante a sessão de votação, incluindo do ex-presidente Domingos Dutra, que chegou a se retirar do local. Jean Willys (PSOL-RJ) também deixou o local, assim como outros deputados. Luiza Erundina (PSB-SP) protestou afirmando que “esta não é mais uma comissão de direitos humanos”.
A indicação do pastor para a CDHM gerou protestos diversos de ativistas, que relembraram de situações polêmicas protagonizadas por Feliciano. Em 2011, ele usou o Twitter para declarar que descendentes do continente africano seriam amaldiçoados. “A maldição que Noé lança sobre seu neto, Canaã, respinga sobre o continente africano, daí a fome, pestes, doenças, guerras étnicas!”, postou o político.
Também pela rede social, Feliciano escreveu que “a podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime e à rejeição”. O deputado negou as acusações, afirmando não ser contra os homossexuais. “Não sou contra os gays, sou contra o ato e o casamento homossexual. Quero o lugar para poder justamente discutir isso. Vai ser debate. Vou ouvir e vou falar”, defendeu-se.
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