João De Paulo (no fundo) e Roberto Riccio, sócios do Glio
Com fome e sem saber onde comer? Fácil, procure no Glio. Prefere uma programação mais noturna, um barzinho ou uma balada? Vai no Glio, lá você terá opções do que fazer. Não quer nem um nem outro, a dor de cabeça está te matando e você só precisa saber onde encontra uma farmácia? Glio!
Não, o Glio não é o posto Ipiranga, trata-se de uma rede/aplicativo, com informações e resenhas de estabelecimentos que vão de hotéis até pet shops, com endereço, avaliação e comentários, tudo feito por seus próprios usuários. “É um produto que eu mesmo precisava, daí comecei a trabalhar na ideia. Lançamos antes no Rio de Janeiro faz um tempo e hoje ele já é o mais completo guia local da cidade, com certeza”, contou Roberto Riccio, de 25 anos, sócio-fundador e CEO da empresa.
Com aproximadamente dois anos de vida, o Glio já reúne mais de 100 mil usuários ativos, dos quais, a grande maioria usa a plataforma apenas para consumir informação. Segundo Riccio, os produtores de conteúdo são pouco mais de 5 mil desse total, proporção essa que, segundo ele, é considerada comum nesse tipo de estrutura. De acordo com informações no site da empresa, a página já foi acessada 1 milhão e 300 mil vezes e mais de 650 mil consumidores usaram o Glio para encontrar um destino.
Constatando o sucesso da “experiência”, a Glio cresceu, entrou em São Paulo e Niterói, e tem planos de expansão ainda mais ambiciosos que incluem, além de outras cidades brasileiras, a entrada também em grandes capitais latino-americanas. “São aproximadamente 600 milhões de pessoas no continente e com uma penetração mobile assustadora, é um mercado incrível”, analisou Roberto.
Para dar esse enorme salto foi preciso planejamento e muito trabalho. Durante os últimos três meses, Roberto e João de Paula, seu sócio e CTO na empresa, estiveram totalmente imersos no Vale do Silício, onde foram selecionados pela incubadora Y Combinator para fazer parte de seu programa de startups. Aliás, a Glio foi a primeira startup latino-americana a participar da aceleração. “O processo seletivo é semestral e muito rigoroso, essa foi a quarta ou quinta vez que tentei participar, eu acho. Foi incrível estar rodeado de tantas mentes brilhantes. Com a gente, vieram mais umas 50 startups do mundo inteiro e nosso crescimento foi absurdo nessa troca de experiências”, contaram os dois.
Além da tutoria de nomes do calibre de Paul Graham, cada uma das startups ganham um investimento e cedem um cota de ações que, normalmente, gira em torno dos 7%. Dropbox e Airbnb são apenas algumas das empresas que estiveram onde hoje está a Glio.
O segredo? “Determinação! As barreiras vão aparecer, os tropeços ao longo do caminho são muitos, mas para se empreender tem que saber perder e aprender com esses erros”, finalizou Roberto. Simples assim.
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