Petrobras corta de motorista à confraternização de funcionários

Corte de gastos envolve até a dispensa de alguns dos 200 mil terceirizados - Foto: EBC
Corte de gastos envolve até a dispensa de alguns dos 200 mil terceirizados – Foto: EBC

Se não bastasse a crise financeira internacional e a Operação Lava Jato, a queda do preço do petróleo obrigou a Petrobras a apertar o cinto: com cortes que vão de motorista particular à confraternização de funcionários, a estatal busca economizar R$ 45 bilhões até 2019.

A divulgação da medida consta em um comunicado distribuído aos funcionários. O corte de gastos envolve até a dispensa de alguns dos 200 mil terceirizados – efetivos somam 80 mil trabalhadores.

De acordo com o texto, até as confraternizações de funcionários foram canceladas. Os cursos de idioma deixam de ser bancados pela empresa, assim como os carros corporativos com motoristas ficarão na garagem. A mordomia agora é só para a diretoria da empresa.

Viagens, só quando inadiáveis. Treinamento fora do Brasil, nem pensar. A distribuição de brindes foi proibida e gastos injustificados com táxis e horas extras não serão tolerados.

Executivo do Desempenho Empresarial, Mário Jorge da Silva afirma no comunicado que “as ações de redução de gastos ora divulgadas não resolverão sozinhas os nossos desafios, mas são importantes para atingirmos as metas de redução de gastos”. 

Em outra frente, a Petrobras pretende fazer dinheiro vendendo patrimônio. Ela espera arrecadar R$ 56 bilhões até o ano que vem.


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