Pezão toma posse como governador do Rio de Janeiro

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, assinou nesta sexta (4), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o termo de posse que marca o início de seu mandato. O peemedebista, que era vice-governador, estará à frente da administração estadual durante cerca de nove meses, até 31 de dezembro. Pezão assume depois da renúncia de Sérgio Cabral, que deixou o cargo nesta quinta (3) para concorrer a uma vaga no Senado nas próximas eleições.

Pezão discursou por cerca de 25 minutos, exaltando as ações do governo Cabral, que ocupou o Palácio Guanabara desde 2007. O governador recém-empossado também lembrou sua trajetória política na cidade de Piraí, onde nasceu, e de onde vieram aliados para a cerimônia, com faixas de apoio.

Sobre sua administração, Pezão declarou que “vai dar continuidade ao trabalho do governo Cabral” e investir em novas parcerias. Entre ações futuras, anunciou a intenção de obter empréstimo para a Companhia Estadual de Águas e Esgostos na Caixa Econômica Federal com o objetivo de construir a Estação de Tratamento de Água Guandu 2, para o abastecimento da Baixada Fluminense. Outro plano é a assinatura de uma parceria com o governo federal para construir o Hospital de Oncologia de Nova Friburgo.

Ao sair da Assembleia Legislativa em direção ao Palácio Guanabara, Pezão afirmou que sua primeira ação será visitar hoje a Santa Casa de Misericórdia, no centro da cidade, que foi interditada pela Vigilância Sanitária no ano passado. “Conto com o apoio da Prefeitura e do Governo federal para reabrir a Santa Casa. Sei que não é fácil, porque ela estava na mira da vigilância sanitária e perdeu a filantropia, mas quero somar forças para reabilitá-la até o fim do mês. Não é admissível que, em um estado como o Rio de Janeiro, haja 600 leitos ociosos no centro da cidade”, afirmou.

Pezão também se posicionou sobre o recente impasse envolve as águas do Rio Paraíba do Sul. O governo do estado de São Paulo demonstrou interesse em captar águas do rio, devido à queda do nível dos reservatórios do Sistema Cantareira. “Não vejo qualquer destinação àquelas águas a não ser o bom uso que já é feito pelos estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro”, disse Pezão, que afirmou que não medirá esforços para evitar que esse uso seja prejudicado.


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