Embora os aliados Marina e Campos tenham se unido com o objetivo de derrotar Dilma em 2014, o feitiço pode virar contra o feiticeiro. Aos fatos (ou feitiços). Ao se unirem, um deles deixará de ser candidato a presidente. Portanto, o governo ganhou um adversário a menos. Se o candidato for Campos, tanto melhor para Dilma, ele tem menos potencial de crescimento que Marina. E ninguém sabe se a chapa deles será a somatória das suas intenções de voto. Muitos eleitores querem Marina presidente e não vice. Todo mundo sabe que vice não manda nada. O pior cenário para o governo é Marina presidente e Campos vice. Aí, sim a chapa fica forte. Mas a cúpula do PSB vai entregar a cabeça de chapa ao partido menor – a Rede, de Marina, que estará apto a disputar as eleições de 2016? Aécio está tentando disfarçar, mas ele deve estar se mordendo de ciúmes. Quem queria aliar-se a Campos era ele, Marina atropelou. Campos agora tem uma forte aliada e Aécio não tem nem Serra como aliado. Não sei, não. Quando perceberem que Aécio não sobe nas pesquisas, os tucanos vão pressioná-lo a desistir em favor de alguém que já foi testado nas urnas e tem mais ibope que ele: Serra. É nisso que Serra aposta.
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