Se de um lado o número de pessoas consideradas pobres diminuiu no País nos últimos dez anos, 58,4% dos brasileiros ainda têm algum tipo de carência social. É isso o que revelam os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta quarta-feira, dia 28, relativos ao ano de 2011. Dez anos atrás, em 2001, esse índice era ainda maior: 70,1%.
Quatro itens foram avaliados: atraso educacional, qualidade dos domicílios, acesso aos serviços básicos e acesso à seguridade social. A carência de acesso a serviços como água, esgoto, coleta de lixo e energia elétrica é a que mais atinge a população; 32,2% dos brasileiros tem algum tipo de problema nesses setores.
O atraso educacional vem em segundo lugar, afetando 31,2% da população, seguido de instabilidades de renda (29,8%) e acesso a seguridade (21,3%).
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