A peça reúne mais testosterona no palco do que jamais se viu, pois os dois únicos atores são Hugh Jackman, homem mais sexy do ano pela revista People, e Daniel Craig, atual 007. Em se tratando dos dois, beleza é apenas um dos atributos, ambos são excelentes atores, e estão juntos na peça “A Steady Rain”, absoluto sucesso de bilheteria na Broadway nesta temporada. As críticas são muito boas, e não é de surpreender. Mas mesmo eles foram vítimas da mais perniciosa praga dos teatros e auditórios da atualidade: os telefones celulares. Foi exatamente o que vocês estão pensando – um deles tocou em cena aberta, e Hugh Jackman não se fez de rogado, parou sua fala e disse “Pode atender!”. “Pegue o telefone, não importa, nós esperamos!”. Vou botar aí embaixo o vídeo do YouTube com o incidente, que é impagável. O telefone parou de tocar sozinho, o dono, imagino que mortificado, não se identificou e não se mexeu para desligar o aparelho.
E vocês acham que foi um caso isolado? Na estréia de Jude Law como Hamlet, em Londres, exatamente na última cena, na qual as últimas palavras do príncipe da Dinamarca são “E o resto é silêncio”, tocou um fatídico celular, logo na fileira “E”, na boca de cena. E no último recital de Nelson Freire, num solo de piano, em plena Sala São Paulo, o dono do celular nem se incomodou e ATENDEU A LIGAÇÃO! Depois são as bichas que causam alteração.
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