O poder de compra do salário mínimo em janeiro de 2015, fixado em R$ 788, é o maior desde agosto de 1965, informou o Banco Central. O boletim regional foi divulgado nessa terça-feira (10).
O avanço se deve à política de valorização do salário mínimo, que afeta tanto os assalariados quanto os beneficiários da previdência social.
Por isso, de acordo com a autoridade monetária, não surpreende o fato de que o rendimento médio real do trabalho venha crescendo há vários anos, em todas as regiões do País.
O rendimento da população ocupada que recebe até um salário mínimo cresceu 52% a mais do que o salário mínimo. O aumento do rendimento na faixa de um a um e meio salário mínimo superou o do salário mínimo em 1%.
Na industria, segundo a instituição, as elevações reais dos rendimentos do trabalho não têm sido acompanhadas por aumento do pessoal ocupado, sugerindo que as elevações reais do salário mínimo foram responsáveis, em parte, pelo crescimento da participação dos rendimentos do trabalho no valor adicionado.
“Por fim, plausível afirmar que os aumentos de custo de mão de obra ao menos em parte foram repassados aos preços”, acrescenta o BC.
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