Policiais envolvidos no depoimento da bacharel Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 38 anos, acusada de matar e esquartejar seu marido, o empresário do grupo Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos, afirmam que ela confessou o crime nesta quarta-feira, dia 6. Elize era ouvida desde às 11h no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Ainda nesta quarta-feira a polícia pediu a prorrogação da prisão preventiva de Elize por mais 30 dias. Os policiais ainda disseram que a esposa de Matsunaga confessou ter atirado no executivo dentro do apartamento do casal, e que levou o corpo para o quarto da empregada e fez no local o esquartejamento. Ainda segundo os policais, ela informou ter sido a única responsável por descartar os sacos plásticos com as partes do corpo.
ENTENDA O CASO
Marcos Matsunaga desapareceu no dia 20 de maio. Pouco depois, partes do corpo do empresário foram encontradas numa estrada em Cotia, na Grande São Paulo. A polícia fez buscas no apartamento e encontrou sacos plásticos idênticos aos que teriam sido usados para colocar partes do corpo da vítima.
Segundo as investigações do DHPP, após o corpo ter sido encontrado, Elize entregou armas da coleção pessoal do executivo para a Guarda Civil Metropolitana alegando que queria que elas fossem destruídas para contribuir com a campanha nacional do desarmamento. A Polícia Técnico-Científica de São Paulo irá periciar as armas porque suspeita que uma delas – uma pistola 765 – é a mesma que foi usada para balear a vítima, já que o calibre é idêntico.
Segundo pessoas ligadas ao casal, Elisa era ciumenta e nas últimas semanas vinha agindo de um modo estranho porque suspeitava que o marido tinha uma amante.
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