PM reforça o policiamento no Complexo do Alemão depois de morte

Policial Fabiana tinha 30 anos

Cerca de 200 policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), do Batalhão de Choque e do Batalhão de Olaria (16º BPM) reforçavam o policiamento no Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira, dia  24.

O objetivo é prender os criminosos que atacaram na última noite a sede da UPP da Favela Nova Brasília, que faz parte do Complexo. Um policial foi morta durante o tiroteio, que segundo a PM durou cerca de 40 minutos. A policial morta foi identificada como a soldado Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos.

Fabiana tinha uma irmã e os pais são falecidos. A militar tinha pouco mais de um ano de formada na Polícia Militar, era solteira e sem filhos. Segundo colegas, ela trabalhava como PM havia quatro meses.

O ataque ocorreu por volta de 21h30, quando os criminosos dispararam vários tiros e lançaram uma granada contra a UPP Nova Brasília. A soldado foi atingida por um tiro de fuzil 762. O projétil atravessou o colete à prova de balas que ela vestia. A PM foi socorrida e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Itararé, mas morreu.

Fabiana é a primeira policial feminina a morrer em uma favela considerada pacificada pela PM. Neste ano, o policial Rodrigo Alves Cavalcante, de 32 anos, morreu durante uma patrulha de rotina na favela da Rocinha, zona sul da cidade, ao ser atingido por um tiro na axila, quando tentava abordar um suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas.

 


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